terça-feira, 21 de julho de 2009

A LUZ

Em uma encruzilhada despeitei atônito
Senti uma brasa sangrar meu peito
E minha sensações foram ficando rubras
Pensei nesta hora que embarcava nos caos
Mas vi-me sentado a beira do horizonte
E lá nessa linha vi a luz
A luz verdadeira que nos faz ver melhor
No começo essa luz ofuscava o olhar
Mas depois ela me impulsionou
E me chamou para voara e ir ao seu encontro
Mas antes de senti-la por inteira
Passei ainda pela espada
Aquela, com gumes afiados que aparam nossas arestas
E nos retornam ao crepúsculo
Ela testa nossa força
Ela alude ao destino
Ela pede que se desfaleça...
Parece ela, nossa inimiga
Mas é a própria luz
Que nos coloca em becos e exige outr saída
Acabei por entender a espada!
Seu gumes eram primas de refração da luz
Que nos fundem aos raios
E estes nos impelem para o alto
E lá ficamos frente a frente com a luz
Mas não a conhecemos ainda
Pois ao trilhar esse caminho
Chegamos ainda despreparados para alcançá-la
Frente a ela ficamos sedentos
O bom disso é que ela já nos ilumina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário