domingo, 22 de janeiro de 2017

SEMIFUSA

Há tantas coisas em semifusa
Há tantas coisas em ‘desarrollo’
Em meio mundo, meio difuso, meio confuso...
De com+fusão, de descompasso, sem fusão.
E agora o que representam palavras como:
Pedra, beijo, mar, fim, tempo, calçada?
E o puramente nadificador?
E o espumante? E o licor?
Cadê as pernas, o voo, a alma?
Vê a palavra grifada a cima?
Foi um erro! Troquei a posição do ‘l’ e do ‘a’.
O ‘l’ vinha primeiro, depois o ‘a’!
Mas vi que o erro era um acerto!
Óh lama! Pra que serve?
Óh alma! Ainda vives?
Em derrocada está o tempo! Está a lama! Está a alma!
E agora o que vês pelas fendas deixadas pelas suas decisões?
São só fendas. Impenetráveis a não ser pela luz.
Óh luz! Quem é capaz de suportar a ardência nos olhos?
Preferes então: Fendas ou Vendas?
Com vendas não vês a fenda e sem fendas não vês a luz.
Vendas? Venda as vendas, fique com as fendas...
Pois onde há fendas, há luz, há passagem, há esperança...
De semifusa à clareira!

E... é... parece ser só isso.

           (Bertulinha/17)

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